14 julho, 2015

E viveram felizes para sempre (ou não).... #4

Pedro e Inês

No século XIV, Portugal foi palco de um amor trágico.O infante Pedro, o herdeiro da coroa portuguesa, casa com D. Constança. No entanto, é uma das damas de companhia da esposa, Inês, que lhe arrebata o coração. O  adultério foi sempre mais ou menos publico, mas nem a morte de D. Constança fez com que o Rei D Afonso IV, aprovasse a união, fazendo com que mandasse exilar Inês. Mas, isso não os afastou, conforme comprova a troca intensa de cartas apaixonadas. O infante decide, então, contrariar as ordens do pai e instala a sua amada em Coimbra, é na cidade dos estudantes que vivem os dias mais felizes da sua relação, do seu amor, mas também o mais triste. Pois foi ali que o Rei ordena que a assinassem. Quando Pedro chega a casa, encontra Inês degolada e jura vingança, que executa barbaramente quando sobe ao trono em 1357. Depois disso, revelou à corte que se tinha casado com Inês e corou-a Rainha, mesmo depois de morta. O seu ultimo ato de amor publico foi a transladação do corpo de D. Inês para o Mosteiro de Alcobaça, onde mandou construir dois túmulos monumentais, um para ele e outro para Inês. Ainda hoje permanecem ali, frente a frente! 


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