22 abril, 2014

Pank, eu sou uma Pank!

Ao folhar uma revista descobri de que sou uma Pank. E agora perguntam vocês o que é uma Pank? Pois muito bem, segundo a tal revista uma Pank é  "qualquer coisa como Tias profissionais, sem crianças (profissional aunts no kids), mulheres na casa dos 30, solteiras, com poder de compra e que dedicam grade parte do seu tempo a sobrinhos ou filhos de amigos."
E não é que eu encaixo perfeitamente desta descrição! Basicamente, são mulheres com mais de 18 anos de idade, e independentemente das relações familiares e distância geográfica estabelecem laços fortes com crianças, e independentemente de teremos optados ou não por termos filhos. Podemos ser tias, madrinhas, primas, amigas, vizinhas, etc. E o que faz de uma Pank uma verdadeira Pank é a força das relações com as crianças. São mulheres inteligentes, com tempo, e com vontade de comprar coisinhas (roupa, brinquedos, etc) para as crianças, e principalmente de fazerem parte da vidas delas.
Mas, mais do que uma simples referência de presentes (já que as Pank comprar muitos presentes, e muitos dos deles que os pais não compram), são mulheres que se disponibilizam para ficarem com as crianças, que ajudam na educação e em outras tantas áreas: vão buscar à creche, ensinam a andar de bicicleta, vão ao médico, ensinam a ler e escrever, levam as crianças ao cinema e/ou teatro, dão afecto e carinho, incutem valores, etc. Também são vistas como role model, pois indo contra ao estereótipo da tia, desempenham um papel importante dos afectos, mas também são influenciadoras, e estão sempre bem dispostas, e como a parte rígida da educação não cabe a elas é quase como se as crianças se sentissem "livres" ao pé delas. E, é também, muito importante que as crianças conheçam outras realidades, e ao saírem do seu núcleo da mãe do pai, acabam por conhecer outras realidades, e alargam os seus horizontes. 
Já no meu caso, posso dizer de que encaixo perfeitamente desta descrição. Tenho 2 sobrinhos lindos que eu adoro: A D. que têm 11 anos e o G. que tem 2 anos, e adoro-os, adoro estar com eles, brincar com eles, ajudar a D. nos trabalhos da escola e ensinar-lhe a falar inglês, ao G. adoro ensinar-lhe as cores e brincar à bola com ele. Muitas das vezes, não sendo o aniversários deles, acabo por comprar umas prendinhas, como se fosse um miminho, pois eles ficam felizes de receber prendas e eu fico feliz pela felicidades deles. Como o G. ainda é muito pequenino, acabo apenas por sair com a D., vamos ao cinema, ou oceanário, ou as compras, ou almoçar, ou passear... E estes momentos criam memorias que ficam para sempre, e que recordo com muito amor e carinho. Para alem, disso tento incutir-lhe valores, e ajudar da educação deles, de como se faz, ou o que é certo e o errado.
A para destes meus 2 amores, todos os meus amigos e primos que já tem rebentos, acabo por sentir, também, um carinho especial por eles, e dou por mim a dizer às crianças que sou a "Tia Mimi". E isso deixa-me feliz, muito feliz. 
Por enquanto, tenho 29 anos, solteira sem filhos, e sem perspectivas de relacionamentos amorosos, por tanto, calculo que não devo ter filhos tão cedo, se é que irei ter... e por isso, acaba por transferir o meu amor para estas crianças, que eu amo imensamente! 

É caso para dizer, de quem tem uma tia tem tudo!



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